Remi Picó ©
Remi Picó ©
YVOTY
This work is part of a research project that aims to challenge conventional notions of antropocentrism in relationship to the natural and artificial worlds. Utilizing de-anthropocentric approaches, such as the use of randomness and Artificial Intelligence as a non-human proxies, and drawing inspiration from Indigenous culture for its intrinsic connection to nature.
Located in São Sebastião, São Paulo, Brazil, this project is situated within an area of ecological and historical importance, nestled between the Atlantic forest and the ocean. Recognized as a vital ecological hotspot, it also holds cultural significance for the Guarani Indigenous community. In 2023, the region was struck by a devastating landslide triggered by intense rainfall. This event caused widespread destruction to infrastructure, displaced communities, and resulted in loss of life, highlighting the pressing need for research and action to mitigate the escalating impacts of climate change in vulnerable regions. The project comprises three interconnected artistic works:
[*] The development of an ‘Indigenous’ AI Agent aims to enhance Large Language Models like GPTs/ChatGPT by utilizing Guarani Indigenous languages. Despite their vulnerability and deep connection with nature, indigenous populations are often marginalized in climate change discussions. This exclusion extends to Large Language Models, potentially exacerbating their vulnerability. The AI agent generates text in various languages, including Guarani Indigenous ones, drawing from seed texts related to a regional landslide event in February 2023. (app and free code repository coming soon).
[**] A video interview featuring Karai Tenode (Cristiano Benite), a young spiritual leader from the local Guarani Indigenous community, discussing the significance of indigenous languages in the context of the current climate crisis.
[***] A site-specific video projection intervention on natural elements within the region, showcasing in real-time the text generated by the ‘Indigenous’ AI agent.
This project owes its existence to the invaluable support of the Kaaysá Art Residency in Boiçucanga, São Sebastião, SP, Brazil, the contribution of the local Rio Silveira Guarani Indigenous community. My heartfelt gratitude goes out to Lourdina Jean Raben (Director of Kaaysá Art Residency), Karai Tenode (Cristiano Benite), Jessica Fertonani Cooke, Kevin Andrew Heslop and Tony Rabai for their indispensable contributions.
Este trabalho faz parte de um projeto de pesquisa que visa desafiar as concepções convencionais do antropocentrismo em relação aos mundos natural e artificial. Utilizando abordagens “de-antropocêntricas”, como o uso da aleatoriedade algorítmica e da Inteligência Artificial como proxies não humanos, e buscando inspiração na cultura indígena por sua conexão intrínseca com a natureza.
Localizado em São Sebastião, São Paulo, Brasil, este projeto está situado em uma área de importância ecológica, histórica e antropológica, entre a Mata Atlântica e o Oceano Atlântico, e é lar da comunidade indígena Guarani Rio Silveira. Em 2023, a região foi atingida por devastadores eventos de desastres hidrogeológicos desencadeados por intensas precipitações. Causando danos significativos às infraestruturas, migração forçada das comunidades locais e perda de vidas humanas. O projeto compreende três intervenções artísticas interconectadas:
[*] A construção de um Agente “Indígena” de Inteligência Artificial (IA) que incorpora e fortalece a presença da língua indígena Guarani nos Grandes Modelos de Linguagem como GPTs/ChatGPT da OpenAI. O agente IA “Indígena” gera uma palavra a cada segundo em várias línguas, incluindo a língua indígena Guarani, utilizando textos relacionados ao evento climático extremo que afetou a região em fevereiro de 2023. Apesar de sua vulnerabilidade e profunda conexão com a natureza, as populações indígenas muitas vezes são marginalizadas nas discussões sobre mudanças climáticas. Essa exclusão se estende aos Grandes Modelos de Linguagem como os modelos GPT, potencialmente agravando sua vulnerabilidade.
[**] Uma entrevista em vídeo com Karai Tenode (Cristiano Benite), um jovem líder espiritual da comunidade indígena Guarani local, discutindo o significado da língua indígena Guarani no contexto da atual crise climática.
[***] Uma intervenção de projeção de vídeo específica do local em elementos naturais da região, mostrando em tempo real o texto gerado pelo agente IA “Indígena”.
Este projeto deve sua existência ao apoio da Residência de Arte Kaaysá em Boiçucanga, São Sebastião, SP, Brasil, à contribuição da comunidade indígena Guarani Rio Silveira local, e a Lourdina Jean Raben, Diretora da Residência de Arte Kaaysá, Karai Tenode (Cristiano Benite), Jessica Fertonani Cooke, Kevin Andrew Heslop e Tony Rabai pelo seu indispensável contributo.
Questo lavoro fa parte di un progetto di ricerca che mira a sfidare le concezioni convenzionali dell’antropocentrismo in relazione ai mondi naturali e artificiali. Utilizzando approcci ‘de-antropocentrici’, come l’uso della casualità algoritmica e dell’Intelligenza Artificiale come proxy non-umani, e trarre ispirazione dalla cultura indigena per la sua connessione intrinseca con la natura.
Situato a São Sebastião, São Paulo, Brasile, questo progetto è collocato in un’area di importanza ecologica, storica ed antropologica, incastonata tra la foresta atlantica e l’oceano, e sede della comunità indigena Guarani Rio Silveira. Nel 2023, la regione è stata colpita da devastanti eventi di dissesto idrogeologico innescati da intense precipitazioni. Causando danni ingenti alle infrastrutture, la migrazione forzata delle comunità locali e perdite di vite umane. Il progetto comprende tre interventi artistici interconnessi:
[*] La costruzione di un Agente ‘Indigeno’ di Intelligenza Artificiale (IA) che incorpora e rafforza la presenza della lingua indigena Guarani nei Large Language Models come GPTs/ChatGPT di OpenAI. L’agent IA ‘Indigeno’ genera ogni secondo una parola in varie lingue, inclusa la lingua indigena Guarani, attingendo a testi relativi all’evento estremo climatico che ha colpito la regione nel febbraio 2023. Nonostante la loro vulnerabilità e profonda connessione con la natura, le popolazioni indigene sono spesso marginalizzate nelle discussioni sul cambiamento climatico. Questa esclusione si estende ai Large Language Models come i modelli GPT, potenzialmente aggravandone la vulnerabilità. Da ciò deriva la motivazione per lo sviluppo dell’Agente IA “Indigeno”.
[**] Un’intervista video con Karai Tenode (Cristiano Benite), un giovane leader spirituale della locale comunità indigena Guarani Rio Silveira, che discute del significato delle lingua indigena Guarani nel contesto della attuale crisi climatica.
[***] Un intervento di proiezione video sito-specifico su elementi naturali della regione, mostrando in tempo reale il testo generato dall’agente AI “Indigeno”.
Questo progetto deve la sua esistenza al sostegno della Kaaysá Art Residency a Boiçucanga, São Sebastião, SP, Brasile, al contributo della locale comunità indigena Guarani Rio Silveira, ed a Lourdina Jean Raben, Direttrice della Kaaysá Art Residency, Karai Tenode (Cristiano Benite), Jessica Fertonani Cooke, Kevin Andrew Heslop e Tony Rabai per il loro indispensabile contributo